Mercado Reduz Projeção da Selic para 14,75% em 2025, Sinalizando Fim do Ciclo de Alta
O mercado financeiro brasileiro revisou para baixo sua previsão para a taxa básica de juros (Selic) em 2025, estimando que ela encerre o ano em 14,75% ao ano. Essa redução indica uma possível estabilização da política monetária após um ciclo de aumentos iniciado em 2024, visando conter a inflação. As projeções para 2026 e 2027 permanecem em 12,5% e 10,5%, respectivamente.


Mercado Reduz Projeção da Selic para 14,75% em 2025, Sinalizando Fim do Ciclo de Alta
Resumo do Conteúdo:
O mercado financeiro brasileiro revisou para baixo sua previsão para a taxa básica de juros (Selic) em 2025, estimando que ela encerre o ano em 14,75% ao ano. Essa redução indica uma possível estabilização da política monetária após um ciclo de aumentos iniciado em 2024, visando conter a inflação. As projeções para 2026 e 2027 permanecem em 12,5% e 10,5%, respectivamente.
O Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central em 5 de maio de 2025, revelou que economistas e analistas do mercado financeiro reduziram pela primeira vez no ano a projeção para a taxa Selic em 2025, de 15% para 14,75% ao ano. Essa revisão ocorre na semana da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 6 e 7 de maio, onde se espera um aumento de 0,5 ponto percentual, elevando a taxa para 14,75% ao ano.
A expectativa é que, após esse ajuste, o Banco Central possa iniciar um ciclo de redução da taxa de juros, dependendo da evolução dos indicadores econômicos, especialmente da inflação. Para 2026, a projeção da Selic permanece em 12,5%, e para 2027, em 10,5%.
Além disso, o Boletim Focus apontou uma leve redução na projeção da inflação oficial (IPCA) para 2025, de 5,55% para 5,53%, ainda acima do centro da meta de 3% estabelecida pelo Banco Central. As estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 foram mantidas em 2%
Câmbio: A projeção para o dólar no fim de 2025 caiu de R$ 5,90 para R$ 5,86.
Contexto Internacional: As incertezas no cenário externo, como as políticas tarifárias dos Estados Unidos, têm influenciado as decisões de política monetária no Brasil.