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Selic atinge 14,75%: Copom realiza sexta alta consecutiva para conter inflação

Descrição rápida: O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, atingindo 14,75% ao ano, na tentativa de conter a inflação persistente no país.

Aleff Costa dos Santos

5/7/20252 min ler

(Imagem: Divulgação/Banco Central)

Selic atinge 14,75%: Copom realiza sexta alta consecutiva para conter inflação

Descrição rápida: O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central elevou a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, atingindo 14,75% ao ano, na tentativa de conter a inflação persistente no país.

Na reunião realizada nesta quarta-feira, 7 de maio de 2025, o Copom decidiu aumentar a taxa básica de juros (Selic) de 14,25% para 14,75% ao ano. Esta é a sexta elevação consecutiva, levando a taxa ao maior patamar desde agosto de 2006.

A decisão ocorre em meio a pressões inflacionárias, especialmente nos preços de alimentos e energia. Segundo o Boletim Focus, a projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 está em 5,53%, acima da meta de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O Banco Central sinalizou que, apesar dos sinais de moderação no crescimento econômico, o cenário de inflação de curto prazo permanece adverso, exigindo uma política monetária mais restritiva.

Impactos Econômicos da Alta da Selic para 14,75%

Resumo:
A elevação da Selic para 14,75% ao ano busca controlar a inflação, mas impõe desafios para o crescimento econômico, o consumo, o crédito e o investimento no Brasil.

1. Combate à inflação
  • A alta da Selic encarece o crédito e reduz a demanda, o que ajuda a conter a inflação.
  • Especialistas apontam que os efeitos dessa política são mais visíveis após alguns meses.

2. Crédito mais caro
  • Empréstimos pessoais, financiamento de veículos e crédito rotativo tendem a ficar mais caros para consumidores e empresas.

  • Isso pode impactar negativamente as compras parceladas e os investimentos de capital.

3. Queda na atividade econômica
  • A elevação constante dos juros pode desacelerar o PIB, com impacto especialmente forte nos setores de construção civil, varejo e serviços.

4. Efeitos no câmbio e investimentos estrangeiros
  • Juros altos atraem capital estrangeiro de curto prazo, fortalecendo o real temporariamente.

  • No entanto, a percepção de risco político e fiscal ainda pesa mais que o diferencial de juros.

5. Dívida pública mais cara
  • O governo paga mais juros sobre sua dívida, o que pressiona as contas públicas e pode comprometer investimentos sociais.

6. Mercado financeiro e bolsa de valores
  • A renda fixa se torna mais atrativa em relação à bolsa, o que pode levar à saída de recursos da B3.