Shein e Temu Redirecionam Investimentos para Europa e Brasil para Driblar Tarifas dos EUA
Resumo: Diante das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos, as plataformas chinesas de comércio eletrônico Shein e Temu estão intensificando seus investimentos em publicidade e infraestrutura na Europa e no Brasil. A estratégia visa mitigar os impactos das restrições comerciais americanas e manter a competitividade nos mercados internacionais.


Ilustração com os ícones dos aplicativos da Shein e do Temu 22/08/2024 REUTERS/Dado Ruvic
Shein e Temu Redirecionam Investimentos para Europa e Brasil para Driblar Tarifas dos EUA
Resumo:
Diante das novas tarifas impostas pelos Estados Unidos, as plataformas chinesas de comércio eletrônico Shein e Temu estão intensificando seus investimentos em publicidade e infraestrutura na Europa e no Brasil. A estratégia visa mitigar os impactos das restrições comerciais americanas e manter a competitividade nos mercados internacionais.
Shein e Temu Intensificam Presença na Europa e Brasil para Contornar Tarifas dos EUA
As plataformas chinesas de comércio eletrônico Shein e Temu estão redirecionando seus esforços para a Europa e o Brasil em resposta às novas tarifas impostas pelos Estados Unidos. A administração Trump eliminou a isenção de impostos para produtos abaixo de US$ 800, afetando diretamente o modelo de negócios dessas empresas, que dependiam do envio direto de mercadorias da China para os consumidores americanos.
Com a mudança, a Shein aumentou seus gastos com publicidade em 45% na França e 100% no Reino Unido, enquanto a Temu elevou seus investimentos em 115% e 20%, respectivamente. No Brasil, a Shein expandiu sua presença publicitária em 140% ano a ano, e a Temu intensificou suas ações de marketing em preparação para seu lançamento oficial no país.
Além disso, ambas as empresas estão ajustando suas cadeias de suprimentos para reduzir a dependência da China. A Shein está buscando diversificar sua produção, incluindo parcerias com fabricantes brasileiros, enquanto a Temu está pressionando seus fornecedores a armazenar inventários nos Estados Unidos e explorando mercados alternativos para compensar as perdas no mercado americano.
Essas estratégias refletem uma tentativa de manter a competitividade global diante das crescentes barreiras comerciais e regulamentações mais rígidas nos Estados Unidos e na União Europeia.